Como acabar com a necessidade de consumir açúcar (Acabar os craving's de açúcar)

Sabemos hoje em dia que o açúcar é considerado um dos "venenos" do século XXI. É viciante e torna-se complicado reduzir o seu consumo quando estamos habituados a comer alimentos muito açucarados com regularidade. No entanto, existem inúmeras estratégias para conseguirmos reduzir este ingrediente da nossa dieta alimentar. E sim: reduzir e não eliminar. Precisamos de energia no nosso dia-a-dia e não podemos nem devemos retirá-lo por completo, até porque quase todos os alimentos contêm naturalmente açúcares. O que devemos sim fazer é eliminar o açúcar refinado, procurar reduzir o consumo de alimentos com açúcar adicionado.

Depois dos excessos cometidos nesta altura de festas sabemos que o quão difícil é voltar à rotina, à nossa alimentação. Decidimos então deixar aqui algumas dicas que podem ser úteis para aprenderem a fazer o "desmame" do açúcar! 

Se este tema for interessante para vocês, leiam as seguintes estratégias e tentem colocá-las em prática:

1. Parar de comer alimentos muito açucarados - O açúcar é claramente viciante e, quanto mais comemos alimentos doces, mais queremos. Como tudo na vida, é uma questão de hábito e claro de motivação para tal, reduzir o seu consumo. Uma das principais ações que necessitam de colocar em prática é reduzir o consumo de produtos de pastelaria e confeitaria, refrigerantes, sumos, bolachas, iogurtes muito açucarados, entre outros.

2. Fazer uma boa refeição do pequeno almoço - Optarem por alimentos ricos em fibra pode ajudar a dar-vos uma maior sensação de saciedade. Comer por exemplo um pão de cereais com uma fatia de queijo magro e beberem um sumo de laranja natural ou acompanhar com leite ou um iogurte é uma opção super completa e equilibrada. Libertem-se de refeições muito açucaradas que ainda contribuem mais para se sentirem mais cansados. 

3. Consumo de proteína - Comer alimentos ricos em proteína a todas as refeições - a proteína é um macronutriente que contribui significativamente para a sensação de saciedade, entre claro outros benefícios a ela associada. Mas atenção: os portugueses já consomem cerca de 4x mais proteína que a necessária numa base diária e um indivíduo que não tenha as suas necessidades proteicas aumentadas (ex. desportista em fase de hipertrofia) deve ter em conta as porções que consome. Como nota de exemplo, no prato principal, a carne ou o peixe do tamanho da palma da vossa mão é o suficiente para cada uma das refeições principais. Tenham por favor em conta que as dietas hiperproteicas sem acompanhamento de um Nutricionista podem ser prejudicais para a vossa saúde.

4. Uma boa noite de sono - Uma boa noite de sono é meio caminho andado para não terem a necessidade de procurar com tanta regularidade alimentos açucarados. Quando andamos mais cansados temos tendência a procurar opções menos equilibradas, atenção...

5. Hidratação - Todos nós deveríamos ingerir pelo menos cerca de 8 - 10 copos de água por dia (cerca de 1,5 L). Têm dificuldade em beber água? Optem por águas aromatizadas com fruta ou mesmo tisanas mas mantenham-se hidratados. Visualmente até a vossa pele melhora, parece mais luminosa e saudável!

6. Optar maioritariamente por hidratos de carbono complexos e não pelos de absorção rápida - É verdade, os hidratos de carbono não são todos iguais e fazer uma boa triagem é importante. Os hidratos de carbono simples são digeridos de forma bastante rápida devido à estrutura simples e elevam facilmente os níveis de açúcar no sangue, ao contrário dos hidratos de carbono complexos, em que a sua digestão lenta dá-nos energia de uma forma constante por longo período de tempo e é menos provável que se acumulem sob a forma de gordura.

7. Mudar a nossa forma de ver os alimentos - Isto é fun-da-men-tal! A forma como encaramos os alimentos dita muito a forma como comemos. Aprender a comer de forma balanceada e entender a importância que isso tem em vários aspetos da nossa vida é a principal motivação que devem ter, antes de procurarem por alterações estéticas.

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Esperamos que sim!



Um beijinho,
I. e A.