A crise dos 23 anos. E 23 porquê? Porque é a nossa idade e onde estamos a sentir que é uma fase de indecisão para ambas. Temos que tomar decisões na nossa vida, colocar um rumo nas coisas mas querendo manter a loucura da idade e a diversão plena.
Acabaste a licenciatura, mestrado e nunca trabalhaste na vida? Bem vindo ao nosso mundo.
Acabaste a licenciatura, mestrado e nunca trabalhaste na vida? Bem vindo ao nosso mundo.
Dilemas como arranjar um emprego estável depois de termos terminado os estudos, ter um relacionamento estável, com quem possamos partilhar momentos, ter uma situação financeira relativamente razoável e estável que nos permita algumas extravagâncias... São estes alguns dos nossos dilemas.
Queremos tudo isto mas infelizmente parece que na sociedade atual em que vivemos isto não é possível. Queres trabalhar na tua área? Então o mais provável é acabares por trabalhar quase de graça para te poderem passar uma declaração de experiência e quem sabe daqui a uns 10 anos consigas entrar no teu trabalho de sono. Se não estás para aí virado e queres ter dinheiro para as tuas coisas e a dita independência financeira provavelmente irás estar a fazer algo que não gostas e que não é da tua área.
Queremos tudo isto mas infelizmente parece que na sociedade atual em que vivemos isto não é possível. Queres trabalhar na tua área? Então o mais provável é acabares por trabalhar quase de graça para te poderem passar uma declaração de experiência e quem sabe daqui a uns 10 anos consigas entrar no teu trabalho de sono. Se não estás para aí virado e queres ter dinheiro para as tuas coisas e a dita independência financeira provavelmente irás estar a fazer algo que não gostas e que não é da tua área.
Gostámos de sair para passear ou simplesmente tomar um copo mas não queremos estar a pedir dinheiro aos nossos pais. Afinal de contas já trabalhamos embora o dinheiro mal dê para pagar o combustível - do automóvel dos nossos pais, ginásio, roupa nova e comida.
Quando saímos percebemos que não temos a mesma pedalada, que já não aguentamos altas festas como o fazíamos no secundário e estamos sempre a pensar no dinheiro ou simplesmente no facto que temos de ir embora cedo, pois estamos muito melhor na nossa cama e quanto mais tarde formos mais tempo iremos precisar para recuperarmos de uma noitada com amigos. É um facto.
Outra questão nas saídas noturnas são as multidões - montes de pessoas no mesmo espaço deixam de ser ‘tão divertidas’, e na maioria das vezes até já incomodam
Aos 23 anos a família já nos questiona acerca de relações "Já tens namorado? Quando o trazes cá a casa?". Enquanto pessoas reservadas iremos sempre sofrer com isto pois na cabeça dos nossos familiares iremos ficar sempre solteiras só pelo facto de não apresentarmos ninguém. Será que já pararam para pensar que se não apresentamos alguém é porque não queremos, não significa necessariamente que estejamos livres, leves e soltas?
Começámos a perceber que o nosso círculo de amigos é mais pequeno comparativamente com o de anos anteriores, percebemos também que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudos, namorado(a) etc.
Olhamos à nossa volta e de repente parece que toda a gente resolveu ir viver junto com a sua cara metade, casar ou ter filhos e pensámos - mas como é que isto é possivel? Nós só queriamos ter um emprego estável, trabalhar na nossa área de forma a termos a nossa independencia financeira e poder estar com os nossos amigos e familiares assim como, juntar algum dinheiro para podermos ter as nossas coisas, casa, carro.
São tantos dilemas que já pensamos recorrer à Maya ou à Maria Helena para nos lerem as cartas e ajudar a resolver os ditos dilemas. Brincadeiras à parte, não queremos mostrar que estamos infelizes com a nossa vida, não é isso. Consideramos apenas que na sociedade onde estamos inseridos nos é exigido isso tudo, se não o fizermos somos uns aliens dependentes dos nossos pais mas ao mesmo tempo, é essa mesma sociedade que nos corta as asas.
Beijinhos,
I. e A.
Quando saímos percebemos que não temos a mesma pedalada, que já não aguentamos altas festas como o fazíamos no secundário e estamos sempre a pensar no dinheiro ou simplesmente no facto que temos de ir embora cedo, pois estamos muito melhor na nossa cama e quanto mais tarde formos mais tempo iremos precisar para recuperarmos de uma noitada com amigos. É um facto.
Outra questão nas saídas noturnas são as multidões - montes de pessoas no mesmo espaço deixam de ser ‘tão divertidas’, e na maioria das vezes até já incomodam
Aos 23 anos a família já nos questiona acerca de relações "Já tens namorado? Quando o trazes cá a casa?". Enquanto pessoas reservadas iremos sempre sofrer com isto pois na cabeça dos nossos familiares iremos ficar sempre solteiras só pelo facto de não apresentarmos ninguém. Será que já pararam para pensar que se não apresentamos alguém é porque não queremos, não significa necessariamente que estejamos livres, leves e soltas?
Começámos a perceber que o nosso círculo de amigos é mais pequeno comparativamente com o de anos anteriores, percebemos também que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudos, namorado(a) etc.
Olhamos à nossa volta e de repente parece que toda a gente resolveu ir viver junto com a sua cara metade, casar ou ter filhos e pensámos - mas como é que isto é possivel? Nós só queriamos ter um emprego estável, trabalhar na nossa área de forma a termos a nossa independencia financeira e poder estar com os nossos amigos e familiares assim como, juntar algum dinheiro para podermos ter as nossas coisas, casa, carro.
São tantos dilemas que já pensamos recorrer à Maya ou à Maria Helena para nos lerem as cartas e ajudar a resolver os ditos dilemas. Brincadeiras à parte, não queremos mostrar que estamos infelizes com a nossa vida, não é isso. Consideramos apenas que na sociedade onde estamos inseridos nos é exigido isso tudo, se não o fizermos somos uns aliens dependentes dos nossos pais mas ao mesmo tempo, é essa mesma sociedade que nos corta as asas.
Beijinhos,
I. e A.